A poluição era a droga combinada com alguma infelicidade matinal. E o suicídio fora substituído pela vontade de comer hortaliças.
Então foi ao parque como em todo domingo abafado e de núvens. Olhou o relógio. O número de graus que fazia e o da casa amarela da esquina. Mentiu mais uma vez sobre a vida.
Comprou uma rosa. E um balão de gás hélio. E foi a casa dela. E o sangue empapava o carpete cinza. E voltou. E amarrou o balão na porta. E comeu a rosa como de costume. Detestava humidade.
As ideias também fazem sexo.
terça-feira, 2 de agosto de 2016
Humidade
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