As ideias também fazem sexo.

As ideias também fazem sexo.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Qualquer coisa de intermédio

Estou esquecido.  A única coisa que tenho já não sei se quero mais.  Estou esquecido, em algum lugar que não consigo enxergar. A verdade é que minha alma sempre se perde em si. Ela é uma e várias e varia - mais que a lua -.

Sou muito confuso e tenho uma mente aberta.  Por mais surpreendente que seja, isso exclui. Sou o cérebro, a alma ou o corpo?  Sou o material,  o psicológico ou astral?  Sou todos.  E outros mais.  Sou o caos e a perfeita harmonia. O universo,  todas as suas constelações e ao mesmo tempo, poeira estelar. "Não sou eu nem sou o outro" sou qualquer coisa de intermédio?

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Debora II

Por favor. Estou louca.  Me ajude.

Paula: Desculpa.. acho q estou ficando louca... so tenho vc p falar sobre isso
Paula: Entretanto,  me diz se te incomoda no momento
Paula: Falar sobre a Debora
Gaya: Eu me sinto mal falando sobre ela
Gaya: Desculpa
Gaya: Eu já até fico de coração apertado
Paula: Tudo bem
Paula: Eu entendo
Paula: Completamente (ou qase)
Paula: Obrigada
Gaya: □
Paula: Mesmo
Paula: □
Gaya: Não fiz absolutamente nada
Paula: Não importa
Gaya: Desculpa mesmo
Gaya: Eu sou muito fraca
Gaya: Não aguento nada
Gaya: Nada mais Paula
Gaya: Meu coração tá tipo muito fodido
Gaya: Eu estou muito confusa
Gaya: Estou tentando superar
Gaya: Qualquer coisa me deixa pra baixo
Paula: Eu entendo, Gaya. Não precisa se desculpar.  É sério!
Paula: A Debora era uma coisinha mt preciosa p mim. A amo d+. Td sobre ela m dxa ansiosa.  É como uma irmã mais nova ( a pesar de ser mais velha)
Paula: Se ela tem um efeito tão devastador sobre mim. Imagino sobre vc
Paula: Q sem dúvida, enfrentou infinitamente mais por ela
Paula: Não se desculpa
Paula: Rlx
Paula: (Sem contar q vc ja é um serzinho ansioso)
Gaya: Eu também a amo
Gaya: Amo mais que qualquer coisa
Gaya: Ela era minha família
Gaya: E eu faria tudo novamente por ela
Gaya: Sem pensar
Gaya: Porém
Gaya: Eu não posso mais fazer nada
Gaya: Infelizmente
Gaya: E td vez que alguém fala nela me da um aperto
Gaya: Um medo
Gaya:E eu prefiro abafar
Gaya: □
Paula: Entendo.
Paula: Desculpa
Gaya Relaxa Paula
Gaya: Tá tudo bem...
Gaya: Eu espero que vc consiga resolver isso q ta acontecendo
Gaya: Mais uma vez perdão por não poder
Gaya: Tudo de bom □
Paula: P vc tmbm□
Paula: Acho q ja entendi
Paula: Eu so tinha ficado em choque
Paula: Boa noite
Paula: □

Gaya: Boa noite □

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Reelevo, surpresa desagradavel d'alma

Não não estou bem. Estou com medo de cair.  Não sou uma pessoa fácil de lidar. Vocês sabem e não sabem disso. As vezes,  os remédios fazem falta. Eles me impediam cair, pois, mantinham -me sempre no fundo. Não era tão ruim. Evitava essas desagradaveis surpresas. Às vezes, odeio o reelevo da minha alma.

Uma rosa às palavras estranguladas ao pôr do sol

Resolveu, em seu mais profundo abismo, montar um cenário de sol. É complicado. Nunca fora assim. É difícil ser sorriso de praia ao meio dia quando a areia da gastura em seus pés e você tem problemas com a claridade. Só queria vomitar mais aquele dia vivido.As palavras se perderam em suas mãos e ela as estrangulou. Não sangraram, mas calaram e finalmente,  morreram.Agora ela finalmente poderia montar seu cenário de sol e... rosas.

Como poderia

Atende ao namorado e diz "amor, apaixonei -me por outro homem!" Como poderia?  Ate ontem dissera que o amava ao despedirem -se! Como pode, em menos de 24 horas, amar outro homem? Esse amor superava o que tinha para com ele? Estava disposta a acabar com o vosso, que já durava mais de 364 dias? Aquilo sem dúvida era brincadeira de mau gosto ou pesadelo.

"Ele diz coisas, é suave e profundo. Tem que ver como consegue falar de profundidades como quem flutua sobre as palavras. É pratico, entende exatamente o que sinto, e diz tudo com a simplicidade de poucas expressões. É experiente e diz muito que ainda não sei. Ensina -me de forma cativante, apaixonante. E desprendido, livre,  sua habilidade em me dizer as coisas me dá certo frescor e leveza. Vontade de ser como uma pluma, voar e dançar com as palavras, como ele."

A mente dele, o namorado,  borbulhava de tal forma, a fazê -lo silenciar. Amava aquela mulher sabia que era recíproco. O que estava acontecendo?  "Amor, já leu Caio Fernando Abreu?"

Entre o teto e o chão

Da dor de estômago e das mesas empoeiradas de gordura, ressaca ou ódio,  onde os bêbados se faziam em máscaras e sonhos  e ele consolava sua dor de cabeças era o fim do maldito arco -íris de abelhas que não voam "não há ninguém entre o teto e o chão".

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Perdoa! insônia...

Apenas estou parado aqui, e minha capacidade de distração, cada vez maior, me irrita, me enoja. Principalmente,  à medida que penso que isso e consequência do lugar onde estou vivendo. O odeio. Odeio suas marcas em mim. Então,  o nojo é produto do meio, assim como eu atual estado. 

Penso muito e em nada o tempo todo. Antes a dispersão fosse útil. Então hoje,  decidi que vou reencontrar -me.  Não importa quanto custe. Não suporto mais horas desperdiçadas em minha cabeça,  produzindo um enorme oceano de nada. Não suporto mais a falta da insônia, antes tão companheira, hoje gsta dozinha as madrugadas, sem minha companhia. Não sei o que fiz. Irritei -a. Perdoa! O sono não me serve como tu. É o tipo de presença cansativa e carente, tira -nos a energia e o vigor, um autêntico "ciclete", é demasiado carente.

domingo, 17 de abril de 2016

Aos 70°, margaridas na janela

Era um bosque. A menina observava uma árvore. Centenária. Suas raízes altas, a cima da terra . Tronco, ao qual seria necessário,  cinco pessoas para abraçar. Extremamente alta.  Imaginava o que poderia ver. Lá de cima. A casa de Mario, o apartamento de Celine, o salão de beleza do pai de Isabel, a loja de brinquedos da mãe, a lanchonete do amigo daquele homem franzino, o mendigo desacordado de fome na frente dela, a menininha que remexia o lixo , o filhote de gato que encontrou lá,  a desconhecida asiática a espiar pela janela a sala do garoto ruivo que fazia bolhas de sabão, no térreo,  a mulher que briga com a criança por ter dado seu almoço ao mendigo da lanchonete e o bife à criança do gato do lixo. A mulher apressada, engravatada. O espetáculo,  o crepúsculo. O vento que esta velha árvore agraciava com sua beleza incansável. Sua copa via aquelas cenas. O filme inesgotável. A garota já se havia ido. Voltara ao apartamento cinzento, com margaridas na janela.

sábado, 16 de abril de 2016

Ameixa

"Você vai me beijar e eu vou me entregar, é a vontade das estrelas!" Minha rainha. Eu que doei -me, sem resistência, a alma, ela a engoliu em forma de molhado e fingiu que era apenas isso. Fui sua escrava aquela noites e as outras também. Deliciamo -nos com nossos corpos, gostos,  manias e sabores. O verão acabou. Sempre nos amaremos, nas lembranças,  estaremos nos amando.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Cacos aos fragalhos e cola quente

Eu amo. E meu amor é mais forte que a realidade de minhas alucinações. É maior que minhas sensações, tão loucas e desprezíveis. Você é o que me faz ser mais forte que as palavras que tanto odeio.

Então, feriu a alma, outrora minha, que não mais me pertence. Dei -a a você. Feriu -me o vazio e mesmo meu corpo, sentiu dor. "Perdão".

Amor, em minhas cartas, eu disse, era incrível, como tinha meu manual de instruções?  Nele há apenas uma coordenada. Confiança. Eu me senti em fragalhos. Nunca enviei as cartas. Como você saberia?

Eu fui contra mim, e me entreguei a você. Eu sei que talvez, não tenha visto. Me doei mas ainda sou o mesmo ser em conserva. Entretanto,isso foi como se me virasse as costas.

Eu te amo. Isso vai juntar os cacos e vamos colá -los, um a um. Eu te amo. Não consigo pensar no meu nome, sem o seu. Não posso imaginar um mundo que faça planos, para um.

Não entendo suas dúvidas. Eu tento. Vou tentar mais. Contudo, eu quero certezas, preciso delas, tento dá -las a você. Entretanto, entendi que tantas palavras mesmas, marteladas devem ter dado tontura. Eu só quis enfatizar sua liberdade. Peço desculpas por isso e por ter te feito pedir perdão.

Eu te amo.

sábado, 2 de abril de 2016

Café, chocolate e um deus tirando fotos

As estrelas estavam todas mergulhadas em nosso mundo. o céu parecia empoeirado de divindades. Até surgiu a luz de um raio. Como um flash. Era deus tirando uma foto para não esquecer a beleza daquela noite. Eu estava com sono. Era escuro e estava fresco. Fiz café. Coloquei meu jazz, e tomei -o com chocolate sob o espetáculo estelar. Para onde todos os passarinhos vão à noite? O café detinha em sua composição química minha vontade de apreciar a noite até o fim e o prazer do chocolate. Dormi ao relento. Farei de novo isso. Isso, de aparecer nas fotos de deus.