A entrada naquele dia fora bem definida pela insônia. Sua melhor companhia. Gostava de fidelidade. Fumou seus vários cigarros e entopiu -se de café. Sem querer, lambuzou -se com o luar na janela, porém, foi breve e sem maiores imprevistos. Estava desempregada e tinha toda a liberdade de escolher suas novas prisões e a melhor rotina de desenhos animados, comida estragada e currículos jogados. Seu gato morrera e não tinha a menor ideia do que fazer com o cadáver. Não tinha amigos, não precisava tomar banho ou sorrir nas horas certas.