- Preciso matar. - Pensou. Precisaava do medo nos olhos alheios. Estava cansada do tratamento que recebia e era obrigada a acatar.
Tinha a sorte que sempre que precisava de "um ombro amigo" ele não estava disponível. - Assim é melhor. Não tenho de me arrepender depois de ter contado minha vida a alguém . A verdade é que nem existia tanta gente assim para confiar sua realidade. Injusta. Ela sempre era o ombro amigo de todos.
Então, um dia, enfiou a mão na garganta, levando -a até o buraco onde a crueldade a consumia. De lá tirou aquele parasita. Assemelhava -se a uma piranha, sorrindo, coberta de sangue.
Sentiu que o buraco ardia. Era melhor assim. Mordeu o parasita. Comeu -o assim mesmo, cru, recheado com sua própria carne. Como ele o fazia
As ideias também fazem sexo.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
O parasita
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