As ideias também fazem sexo.

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

O parasita

  - Preciso matar. - Pensou. Precisaava do medo nos olhos alheios. Estava cansada do tratamento que recebia e era obrigada a acatar.
   Tinha a sorte que sempre que precisava de "um ombro amigo" ele não estava disponível.  - Assim é melhor. Não tenho de me arrepender depois de ter contado minha vida a alguém . A verdade é que nem existia tanta gente assim para confiar sua realidade. Injusta. Ela sempre era o ombro amigo de todos.
   Então,  um dia, enfiou a mão na garganta, levando -a até o buraco onde a crueldade a consumia. De lá tirou aquele parasita. Assemelhava -se a uma piranha, sorrindo, coberta de sangue.
   Sentiu que o buraco ardia. Era melhor assim. Mordeu o parasita. Comeu -o assim mesmo, cru, recheado com sua própria carne. Como ele o fazia

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