Desceu do avião e descidiu que devia parar. E parou. E parou de andar. E todas aquelas pessoas o insultaram. E com o tempo, também as malas. E "eu não sabia que Lispector era achada louca."
Segurancas o tiraram de lá e ele soube que não era hora de voltar ao corpo. Decidiu pela decisão e ficou onde fora jogado.
E não importa que à noite ratos roam meus dedos. Não voltarei hoje. Não importa a mim quantos vermes existem naquela ferida da perna.
Apodreci. Não é interessante o quanto veja daqui aquele organismo vivo e podre. E dentro dele o meu. E minha mente. E ela cheia de vermes. Enojei -mas da carcaça. E da bolha que a abriga.
As ideias também fazem sexo.
quinta-feira, 16 de março de 2017
Decisão verminosa
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