As ideias também fazem sexo.

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sexta-feira, 13 de novembro de 2015

As linhas e o café

Neblina matinal
O frio que sufoca
O céu... o sol...
o resto
um rosto,
o rato

Perdeu o primeiro ônibus
-comprar café-

Dor de cabeça,  enjoo
Exorbitante...
Esquecera -se
Da segunda-feira

Velho nome esquecido
Aquela era sua felicidade...
clandestina?

Seria o oculto dito
esquecido na garganta,
aparente na máscara
do personagem verdadeiro?

Era uma certeza...
Que não quisera ter tido
-café frio-
O estilo
que nao queria ter mudado

o medo...
fracasso... dúvida certeira,
e as vírgulas
essa ressaca
a noite,  o back,
a outra
e ela?
o trem inexistente
e o gnomo
de todas as manhãs

Uma vela azul
Todos os mortos
na calçada...
cada minuto
que pensou,
aquela seria sua última
seringa
A libertação do cansaço eterno

O excesso de linhas
E as palavras que engasgaram?
Seria um dia azul
-Isso é otimismo?-

O otimismo do ano
morto...
resumira-se a isso
-Hoje meu pessimismo é
ensolarado!-

Finalmente...
o ônibus
Atrasado.

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