As ideias também fazem sexo.

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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Seca, cega,

A noite chega. Sorrateira. Inquieta. lembrado o motivo. Onde está? 
Uma voz lembra minha boca de dizer que não vá se perder por aí. Quero você aqui. Que visita fica em casa destruída?
Noite, dona das ansiedades (prazer) veio dizer que estou nela e ela sou eu e que história é essa de perder -se por falta de lanterna? Desde quando suporta ou precisa de luz?  Vê demais no escuro, assim, as luminosidades se confundem,  a lanterna cegou -te e você não sabe mais onde está, sente a ardência do sol, sabe que é escuro e não vê. Está perdida e desidratada. Seca, cega.
Perdi alguns membros no deserto e escuto -os chamando -me. Onde estamos?
Mergulhada em algum abismo de vermelho líquido e aquoso, quase luz. O escuro é meu amigo devia aceitá -lo. Envergonhava -me. Peço minha redenção. 
Eu a noite, escuto qualquer ensaio de socorro da eu perdida que parece sem voz. Onde gastou sua força?  Estou perdida em mim. Brigamos antes de eu ir embora. Quero uma reconciliação. Comigo.

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