Vejo você. Tenta adaptar-se a mim. Esvazia- se de si para que eu caiba e você se adapte. Se adapte a minha forma.
Te digo agora, novamente. Não, não quero. Não quero que se adapte ou corra atrás de mim, buscando mapear cada um de meus traços para ter certeza de que caibo aí dentro. Como se contasse gigabytes e eu fosse um novo download. Grande demais para sua memória. Você é uma máquina obsoleta.
Não se esvazie por mim. Seria inútil. Eu não caibo. Eu não quero. De você quero dissociação total; distância. Entretanto; você insiste tanto, tanto.
Pode ficar; contanto que definhe. Até o último grão. Não se preocupe. Prometo assistir até o fim. Prometo esse prazer à você; que quer minha presença. A mim; que quero sua destruição. A dissociação de ti. Esse espaço é só meu. Este corpo, agora sou eu. Obrigada por mantê-lo quente enquanto estive perdida. Boa noite.
As ideias também fazem sexo.
quinta-feira, 15 de junho de 2017
Dissociação de ti
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se enviasse uma mensagem para meus número que é fácil de saber de cor de repente seria exatamente como isso
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